sexta-feira, 4 de março de 2011

A alma que me governa e o coração que em mim palpita não serão acabrunhados pela dúvida nem tremerão de medo.” William Shakespeare (Macbeth)


Acho que é a coisa mais difícil de concretizar. Tem gente que parece ter um predisposição genética à indecisão. Quando define uma coisa, logo vem outra à cabeça. No lugar de agir, paraliza. A vida segue sendo um jogo de soma zero. Talvez não se ande para trás, mas com certeza também não se anda para frente. Ao decidir algo, assalta aquele "e se?".

Acredito que essa frase de  Shakespeare deva ser recitada pela manhã como um mantra por aqueles que têm dificuldades em definir objetivos os mais banais possíveis. A coragem é uma decisão, é um exercício contínuo. A pessoa deve procurar se expor naquilo que ela mais teme, de forma que o medo seja enfrentado e abatido. Sentir medo é natural, ele nos defende, mas se deixar aprisionar por ele é responsabilidade nossa.
O medo faz parte do mundo biológico, mas a coragem exercida faz parte do mundo do arbítrio, pois é resultado de uma decisão, de um comprimisso assumido por cada um.

"A alma que me governa e o coração que em mim palpita são serão acabrunhados pela dúvida nem tremerão de medo".

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