sexta-feira, 4 de março de 2011

A alma que me governa e o coração que em mim palpita não serão acabrunhados pela dúvida nem tremerão de medo.” William Shakespeare (Macbeth)


Acho que é a coisa mais difícil de concretizar. Tem gente que parece ter um predisposição genética à indecisão. Quando define uma coisa, logo vem outra à cabeça. No lugar de agir, paraliza. A vida segue sendo um jogo de soma zero. Talvez não se ande para trás, mas com certeza também não se anda para frente. Ao decidir algo, assalta aquele "e se?".

Acredito que essa frase de  Shakespeare deva ser recitada pela manhã como um mantra por aqueles que têm dificuldades em definir objetivos os mais banais possíveis. A coragem é uma decisão, é um exercício contínuo. A pessoa deve procurar se expor naquilo que ela mais teme, de forma que o medo seja enfrentado e abatido. Sentir medo é natural, ele nos defende, mas se deixar aprisionar por ele é responsabilidade nossa.
O medo faz parte do mundo biológico, mas a coragem exercida faz parte do mundo do arbítrio, pois é resultado de uma decisão, de um comprimisso assumido por cada um.

"A alma que me governa e o coração que em mim palpita são serão acabrunhados pela dúvida nem tremerão de medo".

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

S. quando te vi, te quiz. Como é doloroso saber que vc não me percebe e, se percebe não me quer. Talvez seja uma projeção, mas sempre li em vc traços de um afeto discreto. Será ilusão? A partir de novembro não mais nos veremos, isso está sendo duro para mim. Te quero, sempre te quiz. Como eu queria poder te dizer fica comigo. já te disse, mas vc não quiz ouvir. bjs
O que fazer quando se sente fome das coisas básicas? Coisas que para outros parecem tão fáceis de conseguir e que não conseguimos. As vezes,acho impossivel viver!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tenho necessidade do novo. A vida para mim deve ser sempre nova. Dizem que isso é inconstância, pois que seja. Assim não envelheço, não morro!

Quero sossego!

Há pessoas que não suportam o silêncio, o desconhecem. Suas vidas são uma tagarelice sem fim. Muitas vezes uma enxurrada de palavras desnecessárias, pois não acrescentam nada a ninguém. É curioso, tem gente que fala sem esperar um mínimo de interação por parte do outro. Na realidade monologa.
Os falastrões são os povoadores do "espaço sonoro", não pensam  no que dizem, só falam, falam e falam. 
E o resto que se dane!

domingo, 4 de julho de 2010

Fome do improvável

O que fazer quando se tem sede do extraordinário e fome do improvável? É assim que vivo. Mais, é assim que sinto. A nececcidade de cumprir o imediato acaba comigo.Não sei lidar com isso. Vejo a vida como realização e conquista, e não como mero cumprimento de tarefas ou um eterno pagamento de contas. Desejo e necessidade, termos em conflito? Ou aparente conflito? No fundo, sei que é aparente conflito, pois tudo que vai contra a nossa alma, é o que de fato não queremos. Preciso da beleza e de pessoas que pensem como eu. Sem isso minha vida torna-se infernal.
Para mim a vida deve ser dinâmica, vibrante. Consumir é bom, mas não é tudo. Penso. Será que vale a pena sacrificar um vida porque o mundo diz a você que alguém só pode ser reputado como tal se consumir as quinquilharias da moda? Minha razão me diz que não, minha intuição também. Sim, acho que estou certa. Afinal de contas eu sempre remei um pouco contra a maré.

sexta-feira, 18 de junho de 2010